Empresa precisa ser retirada do Plano Nacional de Desestatização para ter acesso aos recursos do Novo PAC.
Na tarde desta segunda-feira (23), a Direção da Trensurb recebeu representantes do Comitê Regional Popular Pró-Extensão da Trensurb para o Vale do Sinos e do Paranhana. O encontro teve como objetivo discutir duas demandas relacionadas ao desenvolvimento e mobilidade da Região Metropolitana de Porto Alegre: a expansão do sistema e a retomada da integração com outros modais.
Expansão do sistema metroferroviário para outros municípios
A primeira demanda apresentada pelos representantes do Comitê foi a expansão do sistema de transporte metroferroviário de passageiros na Região Metropolitana de Porto Alegre. Esta expansão abrangeria parte do Vale do Sinos, Sapateiros e Paranhana, áreas que abrigam milhões de habitantes que diariamente se deslocam para a capital gaúcha. Esta expansão é vista como uma solução para aliviar o congestionamento nas estradas, reduzir o impacto ambiental e melhorar a qualidade de vida da população.
Essa é uma reivindicação histórica, que teve seu início em 2010, quando foi apresentada para o então diretor-presidente da Trensurb por lideranças regionais.
Retomada da integração de outros modais com o trem
A segunda demanda trata da retomada da integração de outros modais com o sistema metroferroviário. No passado, a Trensurb contava com uma integração eficaz, mas a taxa de passageiros integrados do metrô caiu de 46,6% para apenas 15,1% nos últimos anos. Isso significa que, em 2009, o número total de passageiros oriundos da integração foi de 20,7 milhões (de um total de 44,4 milhões), enquanto que, em 2020, esse número caiu para 3,7 milhões (de um total de 24,4 milhões).
A reinserção de outros modais, como ônibus, é vista como uma maneira de tornar o sistema mais eficiente e acessível para a população, além de reduzir os problemas de trânsito e estimular o uso do transporte público.
(Fonte: Trensurb)
Esforços para superar obstáculos
A Trensurb sinalizou que, para atender essas demandas, a empresa precisa superar dois obstáculos significativos. Em primeiro lugar, é necessário que a empresa saia do Plano Nacional de Desestatização (PND). Isso permitiria à Trensurb, então, acessar o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um programa de investimentos coordenado pelo governo federal. A mobilização e o apoio dos municípios e da sociedade civil são vistos como cruciais para que essas mudanças possam ser concretizadas.
A Trensurb expressou sua solidariedade com as demandas apresentadas pelo Comitê e se comprometeu a fazer todos os esforços possíveis para atendê-las.
Além dos representantes do Comitê Regional Popular Pró-Extensão da Trensurb, estiveram presentes, pela empresa: o diretor-presidente, Fernando Marroni; o diretor de Operações, Ernani Fagundes; o superintendente de Desenvolvimento e Expansão, Francisco Vicente, e o assessor de Relações Institucionais, Vicente Selistre. Também participou da reunião o deputado federal Dionilso Marcon.
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