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FRUTO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL DA TRENSURB, LIVRO SOBRE SEMENTES DO ESTADO TEM LANÇAMENTO

Custeada pela empresa metroviária, publicação lançada na última semana apresenta fotos e descrições detalhadas de frutos e sementes de espécies nativas do Rio Grande do Sul.
18/09/2023

Na tarde da última quinta-feira (14), no Jardim Botânico de Porto Alegre, ocorreu o lançamento do livro Frutos e sementes das árvores e palmeiras nativas do Rio Grande do Sul, do engenheiro florestal, mestre em Botânica e curador do Banco de Sementes da instituição, Leandro Dal Ri. A editoração e impressão de 180 cópias do livro foram custeadas pela Trensurb, no valor de R$ 57,8 mil, como parte da compensação ambiental pelas obras da expansão do metrô de São Leopoldo a Novo Hamburgo.

 
Conforme o autor, a publicação lançada apresenta descrições morfológicas detalhadas, além de amplo material fotográfico dos frutos e sementes de árvores, arbustos e palmeiras nativas aos ecossistemas do Rio Grande do Sul, buscando auxiliar na identificação botânica dessas espécies. Segundo Dal Ri, o livro destina-se a pesquisadores, profissionais e amantes da botânica. Sua elaboração foi uma iniciativa conjunta dos técnicos do Jardim Botânico de Porto Alegre, envolvendo diversos setores da instituição e sendo resultado de anos de esforço de coletas e estruturação do Banco de Sementes.
 
“A Trensurb entrou como passageira neste projeto e para nós é muito gratificante vê-lo pronto. O mérito é todo da Secretaria do Meio Ambiente e do Banco de Sementes do Jardim Botânico de Porto Alegre”, declara o engenheiro Guilherme Campos, chefe do Setor de Responsabilidade Ambiental da Trensurb. “Quando precisávamos fazer essa reposição florestal, visitamos alguns projetos e imediatamente nos identificamos com esse belíssimo trabalho, sabendo que ele geraria muitos frutos. E aqui estamos nós, lisonjeados por poder participar”, completa.
 
Ações de compensação ambiental
 
Durante as obras de expansão a Novo Hamburgo, a Trensurb já havia feito o plantio de 9,5 mil mudas como parte da reposição florestal obrigatória referente à compensação ambiental do projeto, realizando a quitação parcial dessa reposição – com total previsto de 10,6 mil mudas efetivamente desenvolvidas. Parte das mudas plantadas não sobreviveu, devido principalmente à depredação por animais e moradores, além de haver um débito de pouco mais de mil mudas ainda não compensadas. Desse modo, o débito remanescente foi convertido em compensação por meio da modalidade de projeto técnico aprovado no banco de dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Essa conversão em projetos é admitida pela Secretaria somente em casos de empreendimentos de utilidade pública, caso da expansão do metrô. O projeto escolhido, então, foi o lançamento do livro do Banco de Sementes do Jardim Botânico.

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